No dia seguinte acordei e caminhei até ao cais de onde partem os Slow boats, pronto para navegar durante dois dias no rio Mekong. Esta viagem iria-me levar até à antiga cidade colonial francesa de Luang Probang.
Quando cheguei, pronto para embarcar, deparei-me com cerca de 140 turistas (de onde é que estes gajos apareceram todos?! Viva o lonely planet, I guess!) distribuídos pelos dois barcos que iam partir naquela manhã.
Havia turistas de todas as idades e nacionalidaes. Pessoas a viajar sozinhas e grupos de amigos. Havia casais de 60 anos, grupos de amigos de 19 anos, israelitas que acabaram o servico militar (estes estão em todo o lado!), americanos, europa de leste... e um Português feliz! :)
Havia turistas de todas as idades e nacionalidaes. Pessoas a viajar sozinhas e grupos de amigos. Havia casais de 60 anos, grupos de amigos de 19 anos, israelitas que acabaram o servico militar (estes estão em todo o lado!), americanos, europa de leste... e um Português feliz! :)
O Rio Mekong é um dos maiores rios do mundo e atravessa vários países, entre eles a China, Myanmar, Tailândia, Laos, Cambodja e Vietnam.
A viagem é de facto muito lenta (se tivermos em consideração que também existem os speed boats que levam apenas umas horas para fazer o mesmo trajecto) mas as vistas compensam. Durante a viagem atravessámos diversas aldeias que se localizam nas margens do rio. Não existem estradas entre estas aldeias pelo que o barco acaba por ser o meio de transporte destas pessoas. O nosso barco parava frequentemente para apanhar/largar pessoas. Os aldeões vivem da pesca e da rudimentar agricultura feita na margem dos rios. Não deixa de ser curioso perceber que, apesar de a revolução industrial não ser aplicada à pesca nem à agricultura, a grande maioria dos aldeões possui um telemóvel melhor do que o meu e em muitas casas de colmo e palha é possível dislumbrar antenas parabólicas!
Parámos na margem de Pak Beng para prenoitar. Pak Beng não chega a ser uma vila... é mais uma rua que se desenvolveu mais do que as outras aldeias do rio porque fica a meio caminho entre Houay Xay e Luang Probang, e os barcos precisavam de um local para parar. Existem alguns hostels e guesthouses e uns restaurantes improvisados. Foi precisamente num destes restaurantes que se juntou uma grupeta antes de recolhermos para as respectivas guesthouses.
Esta era composta por David de Espanha, 36 anos, Eng. Civil que se despediu para ir viajar durante um ano (onde é que eu já ouvi isto?!), com quem eu viria a viajar nos próximos 10 dias. Marcos da Áustria, 19 anos, que acabou de estudar agora e tem um bar no seu país que só funciona no Verão e por isso aproveita o Inverno para viajar. E finalmente Denver (33 anos) dos EUA, advogado que também se despediu (again!?) para ir viajar durante uns tempos.
"e um Português feliz!" - Muito bom!
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