segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Presente de anos

Meus caros,

Para quem quiser ajudar-nos a ajudar, aqui fica o meu NIB - 0010 0000 4081 9990 001 52
Acredito que 5Eur por pessoa e' uma optima ajuda.

Quem quiser contribuir, agradeco que deixe o seu nome no descritivo da transferencia para receberem um presente de agradecimento do Bohj.

Regresso do Butao dia 9 de Outubro para me encontrar com o Bohj e fazer a nossa/vossa entrega.

Obrigado a todos
Jonas

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O desafio!



O terking foi o nosso maior desafio.


O plano inicial era caminhar durante 10 dias de Naya Pul ate Anapurna Base Camp (ABC - 4000m) e voltar por Poon Hill, perfazendo no total perto de 160km. Para a aventura, partimos com um guia (Oris) e um transportador (Bhodz).

No primeiro dia andamos (ou melhor, subimos escadas!) durante 7h, debaixo de um calor abrasador, perfazendo num so dia 20km. Rapidamente percebemos que um treking nao e' para "meninos".


Nos dias seguintes andamos uma media de 5-6h. Nunca pensamos que fosse tao dificil. Comemos imenso, suamos ainda mais e sentimos que estavamos sempre a chegar ao nosso limite.




Contudo, as paisagens eram impressionantes. Ao longo do caminho atravessamos cascatas, rios em pontes improvisadas e passamos por casas de aldeoes isoladas nas montanhas. Era nesse tipo de casas com condicoes precarias que dormiamos.








Todavia, estas condicoes foram diminuindo ainda mais ao longo do percurso... A agua quente, a electricidade e os poucos telefones fixos existentes deixaram de funcionar. Os nossos horarios alteraram-se totalmente: acordavamos as 7h da manha, almocavamos 'as 12h, jantavamos 'as 18:30h e 'as 19:30 estavamos a ir para a cama, de rastos. Nem o vitinho se deitava tao cedo, no nosso tempo!


De 40 graus passamos para temperaturas negativas e o cha quente tornou-se o nosso maior aliado.


Estas novas condicoes obrigaram-nos a ficar mais tempo dentro das casas, dando-nos a oportunidade de conviver mais com os nepaleses e turistas. Conhecemos Belgas, Ingleses, Franceses e Israelitas. Falamos com 2 casais de Australianos de 60 anos, uma Argentina de 30 (a trabalhar na unilever) a viajar sozinha e alguns pais a viajar com os filhos pequenos. Mais incrivel ainda, e' termos visto um cego a subir a montanha com um guia! O turismo aqui e' sem duvida sui generis.


Na ultima noite de subida, durmimos a 3h do topo (ABC). Contudo, a chuva intensa nessa noite provocou um deslizamento de terra (ainda estamos no periodo das moncoes) cortando o unico trilho a caminho de ABC.



Como tal, vimo-nos obrigados a voltar para tras...



Quando faltavam dois dias para regressarmos a Pokara, o joelho do Jonas ressentiu-se e as dores nao permitiam que ele continuasse. Foi entao que numa aldeia das montanhas conseguimos arranjar um cavalo para o ultimo dia de caminhada.


Foram 7h a andar (sem contar com as paragens) e chegamos de rastos 'a cidade.



Quanto a nos, embora isto tenha sido muito mais dificil do que pensavamos e ja nao acreditamos vir a ser "trekkers" regulares (em momentos de esforco intenso passava-nos pela cabeca: "esta malta mata-se a andar para nada! Por uma paisagem?! Horas e horas a fio a subir escadas no meio da montanha, sem proposito realmente valido!!), no entanto sentiamo-nos estranhamente realizados cada vez que chegavamos ao Lodge!



A experiencia do treking, embora fisicamente desgastante e psicologicamente exigente, foi sem duvida unica e acreditamos que deve ser vivida pelo menos uma vez na vida.




A realcar:

O Jonas ao pequeno almoco questiona-se sobre a origem do leite que parece puro e mais proteico. "Sera dos bufalos que vemos nas montanhas? Sera das cabras?" Perguntamos.
- No sir, it's powder milk!






A MJ experimenta o mel Nepales. "Que maravilha, isto sim e' mel puro." Perguntamos se e' das abelhas das montanhas.
-Oh no Lady, this is not real honey. Its a mix of water and sugar...



quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Chitwan National Park

Depois de percorrermos 150km em 7h num autocarro local, la' chegamos a Chitwan National Park.


No parque, descemos o rio de canoa (feita a partir de um tronco de arvore), para de seguida passearmos a pe pela floresta, escoltados por um guia e por um batedor. Aqui, seguimos pegadas de rinocerontes, de ursos e de tigres de bengala. Com azar (ou sorte) nao encontramos nenhum, apenas macacos nas arvores.



Mais tarde fizemos um safari no dorso de um elefante. A altura e' inacreditavel. Permitiu-nos atravessar lagos, rios, entrar na vegetacao densa e ver rinocerontes a uma distancia de 2 metros. Como parecem pequenos ao lado dos elefantes!! Para alem destes animais, vimos tambem veados, javalis, crocodilos e bufalos.



Contudo, a experiencia mais emocionante de todas foi o banho que tomamos no dorso de um elefante. E' dificil explicar a sensacao de estar directamente em contacto com a pele dura (e por vezes peluda) deste animal. Subimos pela tromba do elefante agarrados as orelhas; levamos jactos de agua com imensa pressao directamente nas nossas 'trombas' e depois d encharcados, demos-lhe banho esfregando-lhe o dorso com pedras do rio.



Foi, sem duvida, uma experiencia um pouco mais forte que a moeda oferecida ao elefante do jardim zoologico de lisboa! :p


A realcar:

1 - MJ pergunta ao guia que nos tinha acabado de tirar fotos no elefante:

MJ - Do you have a machine

Guia - No Lady, here we wash everything by hand.

2 - O empregado de mesa do nosso resort diz ao Jonas:

Empregado - you have very strong arms sir.

Jonas (sem jeito) - I do sports...

Empregado - You are very strong, can I see your cheest?




quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Namaste!

Passadas 28h entre avioes e aeroportos, la conseguimos chegar a Kathmandu.

O primeiro dia foi excepcionalmente interessante: dormimos!

No segundo e terceiro dia vagueamos pela caotica cidade. Descobrimos que aqui nao existem passeios, nem semaforos, nem sinalizacoes ou qualquer regra de transito que se assemelhe ao nosso codigo da estrada.
KTM tem todos os tracos de uma cidade to 3ro mundo: demasiada gente, sujidade por todo o lado, buzinas a apitar constantemente, poluicao extrema, assedio ao turista e precos excepcionalmente baratos. O nosso hotel central (author's choise da Lonelyplanet), num deluxe room com banho privativo ficou-nos a 7eur/pax com pequeno almoco incluido; no melhor restaurante paga'mos 6 eur para jantar; um taxi do hotel a estacao custou-nos 1eur e um bone 0,5 eur. KTM e' de facto barato, mas so para o turista, dado que 82% da populacao vive com menos de 1,5eur/dia.


Com apenas um mes para ver o Nepal, decidimos ir as agencias locais para optimizar o nosso tempo. E' importante ir a varias agencias pois estas oferecem diferentes precos/servicos para a mesma actividade. Acaba por ser dificil saber em qual comprar, o ideal e' falar com turistas que ja tenham terminado os seus passeios para ter referencias.
Nos acabamos por marcar (a medo) com o Parshar (agente turistico 'local'). Esperamos poder vir a recomenda-lo um dia...


O plano e':


  • Safari de 3 dias no parque Nacional de Chitwan
  • Trekking de 10 dias ate ao ABC (Annapurna Base Camp) (espero ter joelho para isso...)


  • Rafting de 3 dias no rio Kali Gandaki


  • Viagem de 4 dias ao Butao

haber como corre...

beijos e abracos,
Mj e Jonas

Plano de viagem


terça-feira, 15 de setembro de 2009

Fasten your seatbelts

Caros familiares, amigos e afins,

Como sabem, este ano sera um ano "diferente" para mim pois vou dar a volta ao mundo. (duro, muito duro...)
Como tal, decidi criar este blog para facilitar a comunicacao entre nos.
Espero que o usem nao so para terem noticias minhas, mas tambem para me irem dando noticias vossas.

O blog sera co-escrito por mim e por visitas que eu venha a ter, por isso quem quiser ter a "honra", aqui fica o convite...(Peco desculpa pela falta de acentos, mas o teclado Nepales nao ajuda)

beijinhos e abracos
Jonas