quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Roaming?! Paguem voces!! :)

Ola a todos, acado de comprar um numero de tlf indiano.

Aqui fica: 0091 967 59 48 256

Bjos e abc's!

domingo, 25 de outubro de 2009

Plano de Viagem

No dia seguinte, a prioridade foi fechar um plano de viagem para as proximas semanas. Com uma proposta na mao de 800eur/pax para conhecer o Rajastao e Agra, decidimos ligar para Mr Shabir (contacto que me tinha sido dado por uma Australiana que conheci no Nepal) 'a procura de melhor proposta.
Nao estao a ver a personagem... assim que liguei a unica preocupacao dele era "where are you? I am sending the driver"!! passados 10min estavamos dentro de um carro com dois homens que nos levaram ate' ao Mr Shabir.
Apo's muita conversa e discussao, promessas de "nice and clean hotels", o plano fechado foi:
  • Pushkar
  • Udaipur
  • Jaipur
  • Agra
  • Viagem de comboio Indiano para Varanasi (12h)
  • Varanasi
  • Voo de regresso a Delhi
Isto tudo por metade do preco da proposta que tinhamos inicialmente na mao. Viva o Mr Shabir!!

sábado, 24 de outubro de 2009

Chegada 'a India

O meu primeiro dia na India foi tambem o ultimo da MJ nesta viagem (ate' 'a proxima visita :) ). Para nos compensarmos de um mes em hoteis "fraquinhos" decidimos mimarmo-nos e ficarmos num dos melhores hoteis da cidade.




No dia seguinte fui levar a MJ ao aeroporto. Despedimo-nos 'as 6h e 'as 6:30h estava a receber a minha prima ines (MPI daqui em diante).



Sem plano ainda bem definido para os proximos 15 dias, fomos deixar as mochilas ao primeiro hotel que nos apareceu no lonely planet e, com as agencias de viagens fechadas por ser domingo, aproveitamos para conhecer Delhi num passeio improvisado sob um sol abrasador.


Apesar das ruas estarem apenhadas de gente em constante movimento e do transito ser do mais caotico que tenho visto (Delhi tem 13 Milhoes de habitantes!), e' impossivel passar despercebido nas ruas da Capital. A diferenca entre nos e os locais e' tao gritante que somos abordados constantemente. A grande maioria das vezes para pedir comida ou dinheiro, ou tentar vender coisas. Por curiosidade apenas, poucas...


E' incrivel como os Indianos tem orgulho na sua cultura, aqui, nao existem calcas de ganga nem tenis Nike. As mulheres andam religiosamente vestidas de Saree.


O passeio incluiu o palacio do governo, a Indian Gate e o Red Fort. Ficamos surpreendido com a quantidade de turismo local, bastante curioso connosco ao ponto de nos pedirem varias vezes para tirar fotografias ao nosso lado como se fossemos monumentos.


Depois de experimentarmos o taxi e o Richaw aventuramo-nos pelo metro para chegar ao hotel. Apesar da nossa renitencia inicial, o metro acabou por superar todas as expectativas. Apenas encontramos duas diferencas face ao nosso metro: aqui os indianos do metro nao vendem flores e o security check 'a entrada de cada estacao e' mais apertado do que os voos do aeroporto da portela.

KTM Valley


Tivemos 2 dias para conhecer os arredores de KTM.


Começamos pelo templo budista Swayambhunath, mais conhecido por "Monkey Temple". Habitado por macacos e situado no topo de uma colina, mesmo por cima da cidade, este templo é uma mistura entre iconografia bodista e hinduista.



De seguida, zarpamos para Patan, onde visitámos a sua espectacular Durbar Square, repleta de templos e palácios, com stupas datadas de 250 AC. Aqui, contratámos um guia, que nos falou um pouco da religião budista e hinduista, ao mesmo tempo que visitávamos os monumentos. O guia explicou-nos o significado de algumas estátuas cheias de simbolismos (representando o rei falecido), mostrou-nos as iconografias de alguns templos com referencias ao Kamasutra (e o objectivo por trás da elaboraçao do famoso livro), contou-nos um pouco da vida do rei na altura e exemplificou algumas das tradições que ainda hoje se mantêm, nomeadamente nos dias festivos.

Ficámos também a saber que, para os nepaleses, os turistas são vistos como a 3ª casta. No nepal, tal como na India, ainda existe um sistema composto por 4 castas. A 1ª é composta pelos "estudiosos/professores,etc" (inteligentes), a 2ª pelos "guerreiros" (corajosos), a 3ª pelos "agricultores/negócio próprio" (independentes) e a 4ª - a casta mais baixa e desprezível - pelos "que trabalham para os outros" (dependentes). Inicialmente, o sistema de castas surgiu para categorizar o papel que cada um tinha na sociedade. Contudo, com o passar do tempo, a atribuição das castas passou a ser hereditária (de pai para filho), acabando por criar injustiças. Tal sistema ainda existe nas mentalidades nepalesas (embora criticado) e lembrou-nos um pouco os "espiritos santos" (apelidos) da vida...
Por último, visitámos Bhaktapur, a 3ª (e mais bem conservada) cidade medieval de KTM Valley, composta por tres major squares (praças) repletas de imponentes templos e cuja arquitectura religiosa é das mais interessantes do Nepal. Adorámos.


Passeámos pelas ruas repletas de nepaleses, maioritariamente artesãos ou agricultores (que vivem dentro da cidade e trabalham na terra à volta), vimos crianças a brincar à apanhada, idosos a jogar no chão e vendedores a aliciar-nos com artesanato local. Por pouco acreditávamos estar na época medieval, tal era o cenário que nos rodeava...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

domingo, 18 de outubro de 2009

Presente de anos (parte 2)



Conforme combinado, depois de visitar o Butao regressei a Kathmandu para me encontrar com o Bodz.


Demos 150 euros, que é o equivalente a 5 ordenados minimos no Nepal!! Seria sensivelmente o mesmo que dar 2000 euros de gorjeta a um Portugues...


Para alem do dinheiro, demos ainda 2 pares de calcas, 1 calcoes, 1 bone, 1 lanterna e 1 livro de Ingles-Nepales para o nosso transportador poder aprender Ingles e tornar-se mais tarde guia (um trabalho mais bem remunerado do que ser meramente transportador).


O Bodz ficou muito feliz e agradeceu a vossa ajuda preciosa! Para vos retribuir, decidiu mostrar-vos um pouco da cultura do seu pais e cantar uma musica tipica do Nepal. O "resom firiri" esta' para o Nepal como o "aperta aperta com ela" ou mesmo o grande classico "nós pimba" esta para o nosso pais. Espero que gostem!


Obrigado a todos os que nos ajudaram a ajudar!
Jonas

terça-feira, 13 de outubro de 2009

O Reino do Dragão


O Butão (existe e) é um país inacreditável.


Tivemos 4 dias para o visitar (a taxa de 200USD/dia obrigatória para os turistas não é propriamente barata), mas valeu cada centimo que pagámos. Tudo começou no avião, onde tivemos direito a ver a montanha mais alta do mundo: o evareste! A sensação de estarmos a voar entre as nuvens e de vislumbrarmos o cume de uma montanha acima dessas mesmas nuvens, só 2000 metros abaixo de nós, é única. Por outro lado, a aterragem também foi emocionante/assustadora, tendo em conta que vagueamos entre as montanhas até chegar ao aeroporto de Paro.


De seguida, fomos calorosamente recebidos pela nossa guia e seguimos para Timphu no proprio dia. O Butão é um país totalmente diferente do Nepal. Composto por somente 650000 habitantes, aqui não existem "castas" e a mulher tem os mesmos direitos que o homem e este têm as mesmas obrigaçoes (nomeadamente domésticas) que a mulher. Costuma-se dizer que uma mulher butanesa casada é MBA - "married but available" - what ever that means...lol


A educação e a saúde é gratuita, como em Cuba. É o único país no mundo onde não há sinalização nas estradas (a dada altura, chegaram a ser colocados, mas a populacao pediu para serem retirados pois tornavam a cidade impessoal...), mas a organização e o civismo dos butaneses é exemplar. O governo aposta no ecoturismo porque se preocupa muito com as questoes ambientais e 72% do país é composto por floresta. É proibido vender tabaco, as ruas estão limpas, os monumentos históricos são regularmente restaurados (protegem o patrimonio que têm) e as pessoas parecem felizes. Conscientes da importância do turismo para a riqueza do país, mas alertados para os seus efeitos nefastos (evidenciados nos países vizinhos), os butaneses exigem uma taxa minima diaria para a estadia no Butao, filtrando um pouco a “qualidade” e quantidade de turistas presentes e garantindo assim a preservação da sua cultura. Em 2005, tiveram 12000 turistas por ano. Agora tem vindo a subir.







Quanto à sua história, ainda só vão no quarto rei...







Por outro lado, os guias turisticos desdobram-se para agradar os seus clientes e o povo é naturalmente acolhedor e simpático. Por exemplo, dissemos à nossa guia que gostariamos de visitar uma casa rural. 5 minutos depois ela estava a bater à porta da casa de um agricultor a perguntar se podiamos visitar. A pobre da dona de casa aceitou com um sorriso e ainda se desculpou pela desarrumação. Nunca conhecemos um país tão acolhedor.




Vimos animais estranhos e que desconheciamos existirem, nomeadamente o Takin, o animal nacional do Butão. Visitámos fortalezas e mosteiros budistas (com monges de 5 e 6 anos) em Timphu, Punnaka e Paro. Os monges geralmente iniciam-se aos 6 anos (obviamente forçados/influenciados pelos pais) e caso queiram desistir na idade adulta, têm de pagar 5000USD e tal é considerado um pecado grave. Passeámos pelo museu nacional, assistimos a cerimonias religiosas e a varios rituais com oferendas aos deuses (uma vez que existiu um terramoto uma semana antes de nós chegarmos - 12 mortos - e a populacao estava com receio d uma outra catástrofe ainda mais forte), tomámos chá no quarto de um monge num mosteiro budista, visitámos um macaco domesticado numa casa butanesa (q fez o favor de roubar os óculos do jonas e rosnou furiosamente contra a nossa guia, quando esta conseguiu recuperá-los), entrámos na sala de aulas de uma escola de arte tradicional, fomos a um astrologo budista prever o nosso futuro e fizemos trekking (nunca mais nos livrámos disso…) até ao Tigger Nest, o monumento mais imponente de todos!










Basicamente, foram 4 dias em cheio onde não parámos um só segundo e saímos de lá a saber mais de budismo do que o próprio Buda! E terminámos o passeio a tomar banho de pedras quentes e a voltar em primeira classe (devido a um erro da companhia aerea).

Por outras palavras, a viagem foi intensa em todos os aspectos, e recomendamos vivamente (quem tenha oportunidade) para visitar a “Terra do Dragão”.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Viagem de bus: Pokara - Kathmandu



Porque uma imagem vale mais do que 1000 palavras decidimos fazer um pequeno filme para melhor ilustrar o que passamos cada vez que temos de fazer alguns km.

O autocarro leva-nos de Pokara para Kathmandu e apesar da distancia ser apenas de 250km foram precisas 9h para chegar.

Teriamo-nos poupado a esta experiencia se o nosso bilhete de autocarro "Turistic only" de 7h "apenas" nao tivesse sido indevidamente recolhido das nossas maos por um chico esperto Nepalez mal chegamos ao terminal.

Este, ao mesmo tempo que nos tirava os bilhetes das maos empurrava-nos para outro autocarro dizendo "same, same".

Enfim, la fomos no's (e mais 5 turistas enganados) no local bus a parar de terriola em terrional at'e kathmandu. passadas 9h la percebemos que o chico esperto nos colocou no local bus estava "feito" com o motorista do novo autocarro e o nosso turistic ticket foi provavelmente revendido a outro turista que apareceu no terminal.

enfim, live and learn

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Rio Kali Gandaki


De Pokara, partimos para o rio Kali Gandaki, prontos para fazer 3 dias de rafting (nivel III/IV+ numa escala de VI). Mal chegamos, apercebemo-nos que num grupo de 30 pessoas, havia 28 Israelitas e 2 Portugueses... no's! Mas contrariamente ao esperado os Israelitas revelaram-se excepcionalmente acolhedores e interessados.

No primeiro dia, um grupo convidou-nos para ir no barco "deles". Aceitamos, mas logo por azar, quando ja' estavamos todos equipados dentro do barco, um dos responsaveis da organizacao mandou-nos sair, pois o nosso barco tinha um furo... Conclusao, tivemos de ir de autocarro ate um certo ponto e descer a montanha ( + 1 treking...) ate 'a praia onde o resto do grupo pararia (depois do rafting) para acampar. Tudo isto foi um 'filme', desde comprar sandalias numa vila (estavamos todos descalcos!) a descer a montanha ja' as escuras, para despois chegarmos finalmente 'a praia e termos ainda uma tenda para montar!! Claro que, mais uma vez, os Israelitas revelaram-se solidarios, tendo-nos montado praticamente a tenda toda...lol

No dia seguinte, depois de um breve briefing, la' nos lancamos ao rio. Foi bastante emocionante, mas menos dificil do que tinhamos imaginado. Excepto no maior rapido de todos. Ai, antes de avancarmos, o nosso guia avisou-nos com um ar serio que teriamos de remar com muita forca e sempre concentrados. O Jonas estava ao leme, com a MJ logo atras. Infelizmente, o nosso grupo nao era muito habil e fomos direitinhos (de frente) contra uma rocha, tendo a MJ caido para tras, passado por baixo do barco e continuado a descer o rio puxada pela forca da corrente... Felizmente, foi apanhada por um kayak e dai passou para o barco, ocupando novamente o seu "posto" depois do susto e de alguns pirolitos.

A realcar neste passeio no rio Kali Gandaki, para alem da experiencia do rafting e do acampamento, foi o convivio com os Israelitas. Neste momento, temos casa em qualquer cidade de Israel, pais que iremos visitar sem duvida mais cedo ou mais tarde. Percebemos um pouco mais do estilo de vida do seu povo (quando perguntavamos a um Israelita quanto tempo ia viajar depois de ter terminado a tropa, a resposta era "I don't know yet...") e tambem aprendemos algumas das suas palavras...Shalom!


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Um oasis no deserto

Pokara pareceu-nos o lugar perfeito para ressacar depois dos dias de treking. Trata-se de uma pequena vila com um lago no meio que apela ao 'dolce fare niente'.

Ficamos 4 dias a descansar sem fazer absulotamente nada que exigisse algum esforco fisico da nossa parte.

Para comecar, alugamos uma mota para nos deslocarmos. Visitamos o 'World Peace Pagoda', um templo budista no cimo da montanha; assistimos a uma cerimonia budista num mosteiro; e presenciamos uma festa hindu durante um dia inteiro.




Para alem disso, aventuramo-nos a fazer paragliding, o que nos permitiu ver Pokara e as montanhas circundantes de uma outra perspectiva. Nenhum de nos enjoou (o que segundo os guias acontece uma vez em cada 4 pessoas) e o paragliding nunca nos pareceu tao seguro. Uma experiencia a nao perder!!


O resto do tempo, limitamo-nos a fazer o tour gastronomico da vila (um jantar optimo no restaurante mais fashion da zona ficou-nos a 7eur/pax) e geralmente terminavamos os nossos dias a dar uns passeios de barco a remos na lagoa ou a fazer massagens ( 1h = 8eur/pax)


Vida dificil, em Pokara!

domingo, 4 de outubro de 2009

Obrigado!

Meus caros,

Este post tem como unica e exclusiva finalidade agradecer a todos os que, de uma forma ou de outra, me deram os parabens.

Estou no Nepal e aqui o Rooming Internacional da Vodafone (que tratei oportunamente antes de sair de Portugal) nao funciona. Pelo que, quem se esqueceu de me dar os parabens pode sempre usar essa desculpa.

beijinhos e abracos
Jonas