Com relativamente pouco tempo para ver um país tão grande, decidimos concentrar-nos nos highlights com a finalidade de ter mais tempo para cada sítio (muito na linha do less is more de que tanto se fala nos nossos dias).
Assim sendo, o plano traçado foi Sydney, Ayers Rock e por fim a Grande Barreira de Coral!!
Sendo a ópera de Sydney um icon incontornável da cidade, começámos precisamente por aí! As nossas primeiras horas no país (e na cidade) foram passadas a visitar a Ópera e a comprar bilhetes para "La Traviata" de Verdi para Sábado à noite (Muito bom!!). Com os bilhetes em nosso poder estávamos preparados para ir conhecer a cosmopolita cidade com que nos deparávamos.
Começámos por um passeio de barco que nos permitiu ficar com uma perspectiva diferente da baía e da cidade. Os imponentes arranha céus ganham outra dimensão quando avistados do mar, ficando enquadrados pela ponte de um lado e pela Opera do outro. Temos diante de nós a imagem ex-libris da cidade, que me tinha habituado a ver na televisão. Tinha chegado oficialmente a Sydney!
Neste passeio fomos até Darling Habour, onde voltámos à noite para jantar. Pudemos testemunhar o ambiente cosmopolita e descontraído que fez com que voltássemos por diversas vezes. Passeámos pela zona The Rocks, o berço da cidade.
O passeio de barco foi bastante agradável, no entanto é substituível pelo ferry que liga a cidade a Manly (no que a distâncias diz respeito Manly está para Sydney como Almada está para Lisboa) que viemos a fazer uns dias mais tarde. O Ferry (A.K.A. cacilheiro) liga as duas cidades em cerca de 30min. e leva/traz as pessoas que vivem em Manly e vão trabalhar a Sydney. Este tem a vantagem de acrescentar uma vista inigualável ao pôr-do-sol sobre a baía de Sydney.
Ferry que liga Sydney a Manly
Fomos também ao Sydney Fish Market, que (como o próprio nome indica) é um mercado de peixe. Tem a particularidade de se poder comprar qualquer tipo de pescado/marisco acabado de chegar do mar, que é cozinhado na hora e pode ser comido logo ali numas mesas sobre o porto. As opções recaíram sobre Ostras (frescas), Lagostas (frescas) e Gamb(i)as (frescas)!
Ainda tivemos a oportunidade de visitar o Sydney Aquarium, que apesar do infindável número de tubarões que nadam sobre as nossas cabeças, acaba por ficar um pouco aquém das expectativas para quem tem o Oceanário de Lisboa por perto. Seja como for, o Dingo, principal atracção do Aquarium, faz valer a pena uma visita.
A cidade tem um pulmão formado por dois grandes jardins que fazem fronteira: o High Park e o Botanic Garden, este chega até à baía e à Opera. O Botanic Garden tem espécies de árvores de todo o mundo, inclusivamente Sobreiros tão característicos do Alentejo. As árvores maiores do parque estão sobre-lotadas de morcegos!!
A cidade, que na sua arquitectura é um misto de Londres e NY, é cheia de vida, inumeros restaurantes, bares e esplanadas cheios de jovens a viver a cidade, a baía é aproveitada da melhor maneira e há sempre alguém a fazer desporto à beira mar.
Sydney é uma cidade onde apetece viver, e o único defeito que tenho a apontar é mesmo ser tão longe de casa...
Walking socks
Ahah muito giras as fotografias!! Eu e o francisco morremos de inveja....mas da boa;)mts bjs Rita
ResponderExcluirPara ano são vocês!!! :)
ResponderExcluirbeijos e abraço o Francisco
"Para quem ainda não mergulhou à noite é a experiência que mais se deve aproximar de navegar no espaço! A ausência de gravidade e de luz fazem com que seja uma experiencia única! Se desligarmos os focos que trazemos na mão deixamos de ver por completo, perdemos a noção da direcção da superfície e do fundo, a unica coisa que ouvimos é o barulho da nossa própria respiração(...)"
ResponderExcluirA maneira como te expressas é impressionante..parece que estamos contigo a viajar.. PARABENS :) vou continuar a ler este livro "em directo". obrigada por esta partilha tao rica ;)
eliana trindade