sábado, 28 de novembro de 2009

Rafting em Chieng Mai

Adivinhava-se um dia complicado com 6 horas de Rafting ao mais alto nível!

O Rio tinha várias secções de grau 4 (numa escala até 6) e nesta altura do ano, devido ao nível baixo da água, tinha bastantes rochas visíveis, o que torna a descida muito mais técnica e difícil!

Foi precisamente numa dessas partes, documentada a baixo, que perdemos JPOB.

Mais um ponto para a equipa dos visitantes que depois de MJ no Nepal vê agora a distância alargada para um sólido 2-0 pelo colega de equipa JPOB!!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Chieng Mai

Com 3 dias para visitar Chieng Mai, decidimos começar pelo que nos tinha levado até ao Norte da Tailândia: um pouco de cultura (templos...) e as pessoas de pescoço comprido!

Estas pessoas vivem nas montanhas numa comunidade sedentária. Têm a sua própria Igreja e Escola (onde nós próprios leccionámos por breves instantes) e dedicam-se à agricultura que os torna auto-suficientes. Nos dias de hoje passaram a ser também motivo de atracção turística, pelo que é difícil perceber se continuam a plantar tudo ou se vão ao supermercado com o dinheiro que os turistas por lá deixam!

Agora que a actividade cultural já estava cumprida, resolvemos ocupar o nosso tempo com outras coisas... Não sei muito bem como nem porquê mas pareceu-nos uma boa ideia ir fazer festinhas a 3 tigres adultos para dentro de uma jaula...


Depois de fazermos umas festinhas aos gatinhos decidimos ir descarregar a tensão acumulada para o campo de tiro mais próximo!!

Depois do dia intenso cheio de emoções, achámos por bem regressar ao hotel para descansar, até porque no dia seguinte esperava-nos um rafting com bastantes partes de nível 4 (numa escala de 1 a 6).

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Tailândia!

Ao meu terceiro dia de Bangkok, juntou-se a mim João Pedro de Oliveira B (daqui em diante JPOB, aka João Seabra). Nos primeiros dias em conjunto na capital aproveitámos para conhecer a cidade.





Vimos o palácio do rei, alguns templos (bastante inclinados) espalhados pela cidade e andámos de barco nos rios. Deslocando-nos sempre de tuk-tuk para todo o lado.





No terceiro dia decidimos ir visitar o floating market. Consiste num mercado em pequenos barcos de madeira onde os locais vendem de tudo um pouco! Apesar de extremamente turístico, dado que hoje em dia os locais praticamente só vendem para os turistas, não deixa de valer a pena uma visita! ainda tivemos tempo para ver "o Rei" do Rock - Afinal ele sempre está vivo!

Tendo o Seabra 15 dias para conhecer a tailandia decidimos dividir o tempo entre o Norte, para ver um pouco de cultura, e o Sul, para aproveitar as boas praias que o país tem para nos dar!


Para não fazermos tudo de avião (seria muito fácil) decidimos rumar para o norte de comboio! Numa aventura que demoraria 12h (que acabaram por se transformar em 19h) e nos permitiu poupar 19euros face ao preço de avião de uma hora de viagem! (ursos!!)


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Delhi - Bangkok

Estou neste momento dentro do avião no Gandhi international airport em Delhi.
Acabo de me sentar no meu lugar e resolvo fazer um pequeno zapping pelos canais disponíveis.
Apesar de não ouvir nada do que a Sra. pivot está a dizer pois ainda não me foram distribuídos os phones, existem duas coisas que não me deixam confortável com as notícias: A primeira é o que está escrito em rodapé... e a segunda é ser em directo !!! (canto superior esq.)

domingo, 22 de novembro de 2009

Goa

Depois de 1 mês e meio a viajar a um ritmo acelerado, sempre acompanhado pela Mj e pela MPI (que como tinham tempo limitado era para aproveitar ao máximo!), decidi rumar ao sul da Índia à procura de praia para "ressacar" não só dos primeiros tempos de viagem, mas também da dura experiência no Rajastão.

Comprei vôo para Goa, no aeroporto marquei o hotel (Dona Florina) e à chegada a Goa com o Taxista Ramos já' tinha alugado uma mota para os próximos dias. Não precisei de muito tempo para perceber que Goa e Rajastão são duas realidades bem diferentes do mesmo pais. A atitude "layd-back" dos empregados do Dona Florina e os sorrisos gratuitos dos locais fazem com que a atemosfera que se respira por aqui seja muito relax! Fiquei com a certeza de que tinha chegado ao sitio certo!

Nos primeiros dias em Goa concentrei-me em fazer o mínimo possivel. Fui à praia, comi, dormi, li, dei pequenas corridas no final do dia e dei passeios de mota pelas redondezas do hotel.


No 3º dia decidi ir até Pajim, capital do estado de Goa, com o intuito de fazer o walking tour do lonely planet. Ainda antes de chegar ao meu destino fui mandado parar pela polícia. Confesso que senti um nervoso miudinho atípico para quem não deve nada à justiça (o facto de ter lido no meu guia que há casos de polícias que colocam substâncias ilícitas nos pertences dos turistas também não ajudou). Lá acabei por ser autuado pelo Sr. Agente por estar a conduzir sem capacete na auto-estrada e por não ter carta de mota... Passado algum tempo, perdido entre desculpas e "não tenho essa fortuna que me pedes", a multa que era de 1.000 rupees (15 €) acabou por ficar em 250 rupees (3,5 €). Com um piscar de olho, uma palmadinha nas costas e um aperto de mão lá nos despedimos e segui com o mesmo capacete e com a mesma carta de mota para Panjim!


Em Panjim pude testemunhar a forte influência portuguesa! Através das inúmeras igrejas que aqui deixámos, dos nomes das ruas escritos em português e em azulejo, dos vários crucifixos espalhados pela cidade...



À tarde segui para Old Goa, a antiga capital do império português. Aqui encontrei mais igrejas portuguesas, entre elas a maior igreja da Ásia. Os nossos antepassados, num esforço de evangelizar a população local, construiram mais de 10 igrejas num espaço mais pequeno que a vila de Sesimbra. O que é certo é que aqui cerca de 80/90% das pessoas são católicas numa Índia com 70/80% de Hindus.
No meio de isto tudo ainda tive tempo para ter um furo no meu motão e por isso tive de empurrar a mota durante 3km até à bomba mais perto!

O plano inicial era ficar em Goa por 3/4 dias. Mas acabei por gostar de estar aqui, conhecer uma família italiana (que vive na Suiça) que me fez ir adiando a minha partida e aproveitei assim para "viajar parado" em Goa durante 3 semanas.

Esta família era constituída pela avó Marie Claire (77 anos), pela mãe Paola (41 anos) e pela pequena Anajana (6 anos).Passado pouco tempo de as conhecer dei por mim a fazer todo o tipo de programas familiares, desde todas as refeições, passeios nas vilas mais próximas, ir aos mercados de f-d-s, ir à praia...etc!

Depois da longa estadia em Goa regressei a Delhi para apanhar o aviao para a Tailandia


Bikinis indianos em Goa

domingo, 8 de novembro de 2009

Varanasi

A última paragem do "pacote" foi a cidade de Varanasi.

Estar em Varanasi é uma experiência muito forte em cheiros e cores. Respira-se religiosidade por todos os lados, pois é para aqui que rumam milhares de crentes no poder sagrado do rio Ganjes. Vêm de toda a Índia, muitos deles doentes e idosos que querem morrer aqui.

O rio Ganjes é extremamente poluído, dizem até que não tem oxigénio! As autoridades já quiseram até interditar o acesso ao rio, mas a crença da população impede tais decisões... Passear à beira do rio é um espectáculo único: gente a lavar-se, a lavar a roupa, a lavar búfalos, a pescar, até a beber agua.

Mas o mais impressionante são as cremações que se fazem à beira do rio, umas atrás das outras. Os corpos são depois levados pela água, e os cadáveres juntam-se depois aos banhos da população. O turista, esse, vê tudo de barco.










sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Comboio para Varanasi

Estamos neste momento na plataforma da estacao de Agra 'a espera do comboio para Varanasi. E' dificil descrever o cenario! Somos os unicos turistas e todas as pessoas estao especadas a olhar para nos, nunca vimos tantos ratos na vida, pombos sao aos milhares e temos mais 4 horas de espera pela frente pois acabamos de ser informados que o comboio esta atrasado.

Optamos por nao nos mexer, ir limpando o coco dos pombos que nos cai a toda a hora, nao conseguimos pensar em nada, o cerebro parece que para. Ao nosso lado, um mutilado tenta interagir mas e' impossivel qualquer entendimento. As pessoas amontoam-se num chao sujissimo, junto com caes e vacas. Depois de alguma hesitação, lá entramos na carruagem para uma viagem de 14h que é sem dúvida a experiência que mais nos aproximou do que é "ser indiano" :)



quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Agra: Taj Mahal

Quase a chegarmos a Agra fomos surpreendidos pela grandeza do Fathepur Sikri, um conjunto de palácios construído pelo imperador Akbar (Avô do homem que viria a construir o Taj Mahal) que aqui residia com as suas 3 mulheres: uma Muçulmana, uma Hindu e uma Cristã (Maria, Portuguesa de Goa). Este imperador acreditava e fomentava a união das 3 religiões como forma de união do povo indiano.
O Fathepur Sikri é considerado por muitos indianos mais bonito que o próprio Taj Mahal...

Chegados a Agra, sente-se logo muito forte a presença do Tah Mahal. Para se ter uma ideia, o turismo à volta do Taj Mahal sustenta 80% da população de Agra.
No dia seguinte acordámos às 5h da manhã para ir ver o nascer o sol no Taj Mahal - umas das 7 maravilhas do Mundo!
Além de ser um monumento realmente imponente e fascinante, o Taj Mahal é antes de tudo um monumento ao Amor. Foi construído pelo rei como homenagem à sua mulher muçulmana que morreu no parto do 15º filho de ambos. Diz a lenda que no leito da morte, a mulher pediu ao rei que lhe construísse um túmulo que fosse considerado o mais bonito por todo o mundo, e assim foi...

domingo, 1 de novembro de 2009

Conhecendo o Rajastao


A primeira semana repartiu-se entre Pushkar, Udaipur e Jaipur, intercalados por longas viagens por estradas que parecem um autentico faroeste: desde carros em contra-mao em plena autoestrada, vacas paradas no meio das vias, camelos, elefantes e porcos, todos sob um buzinao constante (alias, a maioria dos veiculos avisa "Horn please!" na traseira), fica-se com a certeza de que aqui nao existe qualquer codigo da estrada.

Em Pushkar, comecamos com um passeio de camelo pelo deserto para ver o por do sol. De resto, Puhkar e' mais uma cidade para se "estar" do que para ver.
Encontram-se muitos estrangeiros que parecem ter encontrado aqui um refugio para uns meses de "peace and love" muito na onda original do Boom Festival.









Ja' em Udaipur encontramos uma beleza natural muito forte. Conhecida como a Veneza da India, Udaipur estende-se ao longo do lago Pichola, repleto de ilhas e Palacios flutuantes (num deles ate' j'a' foi filmado um filme do Jamos Bond) Considerada a cidade mais romantica do Rajastao, e' ideal para passeios de barco ao final do dia e jantares num dos muitos rooftops.





Por fim chegamos a Jaipur, a capital do Rajastao. E' muito mais confusa e caotica que as anteriores, principalmente porque passamos aqui o "Diwali" - festival Hindu equiparavel ao nosso Natal - Diwali esse que nos custou muitas noites em branco. E' que os indianos em peso divertem-se a rebentar bombinhas caseiras e a atirar fogo de artificio artesanal. Alguns destes engenhos sao mal feitos e por vezes vao em direccao aos predios provocando acidentes todos os anos.
'A parte disto, em Jaipur tivemos tempo para um passeio de elefante que nos levou ate ao Ambar castle, com uma vista soberba sobre a cidade.