Depois de visto Angkor Wat, decidimos ir para sul a caminho das praias do Cambodja (daqui em diante, Bodja).
Rumámos a Sihanoukville, que é uma estância balnear frrequentada tanto por locais como por turistas. E foi precisamente neste percurso que fui assaltado... O autocarro parou a meio caminho (como de costume) e as pessoas sairam para comer e esticar as pernas. Eu, que apenas queria ir à casa de banho, ainda ponderei levar a mochila comigo...mas não. E lá fui à casa de banho enquanto a MJ comprava a sua milésima quarta manga da viagem.
De regresso ao meu lugar (passado cerca de 5 min.) (Sim, lavei as mãos!), a mochila continuava no mesmo sitio (no compartimento por cima das nossas cabeças). Seguimos viagem e passado algum tempo, MJ lembra-se de ouvir música e pede-me o Ipod emprestado. Foi então que, ao procurar na minha mochila, me apercebi que tinha sido roubado!! E que me faltava não só o ipod, mas tb a máquina fotografica, o computador e com ele as minhas fotografias dos ultimos 2 meses de viagem (Tailandia, Laos e Bodja)!!!
Fui imediatamente ter com o motorista explicando-lhe a situação. Este ligou para a policia e juntos revistámos todos os passageiros presentes no autocarro (com a fúria que estava acho que ate a MJ revistei!), mas sem sucesso pois o ladrão deve ter ficado na paragem que fizemos ou deve ter saido antes de eu me ter apercebido do roubo...
Fui imediatamente ter com o motorista explicando-lhe a situação. Este ligou para a policia e juntos revistámos todos os passageiros presentes no autocarro (com a fúria que estava acho que ate a MJ revistei!), mas sem sucesso pois o ladrão deve ter ficado na paragem que fizemos ou deve ter saido antes de eu me ter apercebido do roubo...
Já em Sihanoukville, as praias acabaram por nos desiludir e por isso decidimos aproveitar o tempo de outra forma. Fomos ao cinema (um maluco de um Inglês, que está a viver em Sianok, abriu um cinema intitulado "Top cat"! Este cinema nao é mais do que a casa dele, sendo que ele aluga os seus quartos e disponibiliza N filmes que saca da net, com pizzas e coca-colas a acompanhar). Também aproveitámos para jogar ping-pong (sorry MJ!), snooker (sorry again MJ! :) e experimentámos os melhores restaurantes da zona.
Depois de eleitos os nossos pratos favoritos (Fresh Spring Rolls e FishAmouk) decidimos ter uma aula de cozinha Kmer para aprender a confeccioná-los quando voltássemos a Portugal. As receitas, para além de muito elaboradas, têm ingredientes que devem ser praticamente impossiveis de encontrar nas praças portuguesas. Seja como for, valeu muito a pena a experiencia intitulada pela MJ e Jonas de "à roda do Taxo"! A Mj, na esperança que eu fosse o único a aprender, ainda teve tempo para simular uma (pseudo) quebra de tensão em plena classe...No final, em jeito de castigo, a professora/cozinheira obrigou-nos a comer os nossos proprios pratos! Bastante aceitável, diria eu, talvez pelas expectativas serem pequenas... (Mas era mm preciso começar às 8h da manha!? Ninguém tem fome a essa hora...).
Depois da aula terminada e sem muito mais para descobrir em Sianouk decidimos partir para as ilhas com a finalidade de experimentar o mergulho no parque nacional maritimo do Bodja! Ficámos alojados no único sitio possivel na ilha (que pertencia à escola de mergulho) a uns escassos metros da praia. A ilha é dos melhores sitios onde já alguma vez tive para praticar o dolce fare niente! Nao se passa NADA! E os horários são completamente comandados pelo sol dado a falta de energia elétrica.
Existem apenas 10 casotas (se tanto) de pescadores, cujas filhas desenrascam no único restaurante/bar daquele lado da ilha, 6 bungalows e um pontão onde se guardam os equipamentos de mergulho e de onde o barco parte. Fizemos 2 mergulhos, onde vimos raias, nemos (os amigos da MJ), barracudas e muitos outros seres pequenos que nunca tinhamos visto antes e que nem sabiamos que existiam. E ainda fomos seguidos por um cardume de peixes que se entusiasmou com o fato amarelo do Jonas... Segundo nos disse o dono da escola de mergulho (excitadissimo - mostrando revistas do nathional geografic com reportagens do local) o sitio é único no mundo para observar bicharada de pequena dimensão. Nós, pessoalmente, ficámos um pouco desiludidos pois ainda estamos numa fase do mergulho em que quanto maior melhor... Num dos mergulhos, onde tivemos pouca visibilidade, ainda tivemos tempo para perder um italiano que estava no nosso grupo, mas felizmente encontrámo-lo à superficie.
Depois da aula terminada e sem muito mais para descobrir em Sianouk decidimos partir para as ilhas com a finalidade de experimentar o mergulho no parque nacional maritimo do Bodja! Ficámos alojados no único sitio possivel na ilha (que pertencia à escola de mergulho) a uns escassos metros da praia. A ilha é dos melhores sitios onde já alguma vez tive para praticar o dolce fare niente! Nao se passa NADA! E os horários são completamente comandados pelo sol dado a falta de energia elétrica.
Existem apenas 10 casotas (se tanto) de pescadores, cujas filhas desenrascam no único restaurante/bar daquele lado da ilha, 6 bungalows e um pontão onde se guardam os equipamentos de mergulho e de onde o barco parte. Fizemos 2 mergulhos, onde vimos raias, nemos (os amigos da MJ), barracudas e muitos outros seres pequenos que nunca tinhamos visto antes e que nem sabiamos que existiam. E ainda fomos seguidos por um cardume de peixes que se entusiasmou com o fato amarelo do Jonas... Segundo nos disse o dono da escola de mergulho (excitadissimo - mostrando revistas do nathional geografic com reportagens do local) o sitio é único no mundo para observar bicharada de pequena dimensão. Nós, pessoalmente, ficámos um pouco desiludidos pois ainda estamos numa fase do mergulho em que quanto maior melhor... Num dos mergulhos, onde tivemos pouca visibilidade, ainda tivemos tempo para perder um italiano que estava no nosso grupo, mas felizmente encontrámo-lo à superficie.
Uma vez no bungalow, ainda tivemos de nos bater com morcegos, aranhas maiores do que as nossas mãos e todo o tipo de insectos, dado que o tecto do bungalow era aberto dos lados e as tábuas de madeira tinham cerca de 5cm de espaço entre elas. Digámos que o turismo pouco desenvolvido tem as suas desvantagens..
Regressámos ao Bodja continental mais cedo com a finalidade de deixar algum tempo para a capital, Phonm Pen. A cidade enquadra-se na tipica descrição de cidade do 3ro mundo. É desorganizada, poluida e caótica, mas ao mesmo tempo é autentica e tem vida própria, ou seja, nao vive para o turismo, nem vive dele.
Aqui, voltei a cortar o cabelo, desta feita num salão de beleza para senhoras, pela módica quantia de 1,3euros. Batendo assim a marca, já de si bastante boa na ilha tailandesa (Ko Panghan), de 2 euros. Ainda fomos visitar os killing fields, nos arredores de Phnom Pen. Numa experiência que se deve assemelhar em muito às visitas aos campos de concentração Nazi na Alemanha. De facto, custa a acreditar que ali mesmo onde estamos há poucos anos atrás eram mortos em média 300 pessoas por dia; que muitas, no meio da confusão, eram enterradas vivas e que no final lhes era atirado ácido sulfurico por cima para não deitar cheiro (o que poderia levantar suspeitas nas redondesas) e para matar as que ainda estavam vivas.
Segundo a placa no local, aqui foram mortas mais pessoas pelo regime Pol Potz do que pelo Hitler... Para quem ainda nao viu, recomendo o filme Killing fields (com o Jonh Malkovich) para ficarem a par do massacre Humano que se passou nesta zona.
Segundo a placa no local, aqui foram mortas mais pessoas pelo regime Pol Potz do que pelo Hitler... Para quem ainda nao viu, recomendo o filme Killing fields (com o Jonh Malkovich) para ficarem a par do massacre Humano que se passou nesta zona.