terça-feira, 9 de março de 2010

Singapura (Parte 1)

A minha chegada a Singapura representou também o corte com a cultura asiática de terceiro mundo onde tenho andado mergulhado desde Setembro. Foi preciso pouco tempo no táxi que me levava do aeroporto para a cidade para ficar boquiaberto com a cidade que se deparava perante mim. A melhor maneira que encontro para descrever a cidade é recorrer à comparação com o jogo de computador SimCity, mas ao contrário de mim (péssimo jogador), este foi jogado por um profissional que pensou cuidadosamente em cada jogada.

Nada foi feito ao acaso em Singapura e as áreas estão bem definidas: existe um centro financeiro (Rafles Place) onde todos os grandes bancos mundiais estão representados, existe um centro boémio ideal para beber um copo depois do trabalho ou mesmo para uma noite à séria para quem quiser (Clark Quay), existe uma ilha (Sentosa) com praia para quem quiser fazer desporto ao ar livre ou apanhar um pouco de sol, existe uma rua enorme (Ochard Street) para as últimas novidades de marcas como Prada, Valentino, Dior, Chanel ou Louis Vuitton, existe também um bairro indiano (Little India) bem delimitado e onde parece perder-se por momentos a sensação de estar em Singapura.

No entanto Singapura não foi apenas o reencontro com o 1º mundo, foi acima de tudo o reencontro com um grande amigo que a distância teima em afastar, mas felizmente não consegue.

Como sabia que ia voltar a Singapura dali a duas semanas preocupei-me por agora em passar mais tempo com Luís Guimarães (daqui em diante apenas Martins) do que propriamente em conhecer a cidade. A verdade é que acabei por fazer as duas coisas em simultâneo pois tivemos programas (A.K.A. Situações) a acontecer em sítios diferentes.

Foi com alegria que voltei a estar com Martins que está a viver em Singapura há sensivelmente 1,5 anos. Este petiz acolheu-me em sua casa onde pusemos a conversa em dia. Nos dias que se seguiram à minha chegada fui ter com ele para almoçar, foi-me introduzida a noite de Singapura bem como todo o seu grupo multinacional de amigos.

Fomos a Sentosa para eu conhecer a ilha e o programa que previa que demorasse uma a duas horas foi-se inesperadamente prolongando e acabámos por ir ficando até ser completamente de noite. Aí fomos a um mercado de jovens designers que estava mesmo a acontecer ali ao nosso lado onde tivemos a oportunidade de conhecer o Hilário, português a viver na cidade que está a adorar a experiência (ou não!!). Dali passámos em casa apenas para trocar de roupa para voltar a sair para jantar e experimentar a noite de Singapura.

No mercado de jovens designers
Com o/a vocalista da banda que estava a actuar num bar em Clark Quay

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